Apenas bons amigos

segunda-feira, 30 de junho de 2008








"Fobia Social"

terça-feira, 24 de junho de 2008

Hahahahahah, só rindo.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Engraçado, você passa o dia inteiro pedindo pra uma coisa acontecer, e de repente acontece outra completamente diferente.
O português me ligou (sim, veja, eu poderia ter recebido ligação de um daqui, mas o português me liga, eis que me pego pensando em determinados valores e determinadas convenções e conveniências, e sobre uma conversa que tive recentemente sobre ele, Paulo, o português). Apesar de não nutrir mais esperanças sobre o fato de ficarmos juntos ou não nessa vida louca de meu Deus, ele liga pra mim, que coisa, né? E de Portugal, e pro meu celular.
Conversa vai, conversa vem, meio embriagada que eu tava de tanto tédio e tanto dilema, perguntei a ele:

- Paulo, se a gente só conseguir se encontrar daqui a 10 anos, e eu estiver solteira, você vai me aceitar do mesmo jeito?
- Sim. (seco sim, assim, mas verdadeiríssimo, com aquela voz de tipo "que brincadeira de mau-gosto é essa?")
- E se você tiver casado com a portuguesa mais gostosa do universo, mesmo assim, se eu chegar por aí e te disser: "tô na área", você larga ela?
- Na hora. (cada vez mais sério)
- Jura? Desculpa ficar perguntando, mas eu estou em crise de carência afetiva.
- Eu também, faz tempo. (sério, mais do que nunca, e sem achar a mínima graça nessa conversinha despropositada)
(pequena pausa na conversa)
- Olha... alguma vez, juntos ou não, você vai deixar marca. Eu vou gostar de você sim, sempre.

E assim, ele se despediu dizendo que tinha que fazer algumas coisas.
E eu não sei... embora o propósito dessa conversa tivesse o sentido contrário, posso parecer sádica, mas não sei... fiquei meio feliz... meio? Aquele homem maravilhoso... nossa. Ai, deixa pra lá!
Minha vida anda muito complicada. Cheia de sentimentos bagunçados. Mas fez bem, lavou a alma, subiu a estima...

Coisas que não queremos ver.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Este post,tem referência num post de um blog q um "ex-peguete-quase-ex-namorado" meu me recomendou.

É um blog desses masculino de alcunha "manual do cafajeste".Mas tem textos bons,simples,diretos,divertidos e tão menos cafajeste quanto o nome sugere.Na verdade o cara age meio como aquele nosso "melhor amigo-quase-irmão" ,nos dando conselhos e abrindo nossos olhos para o que não queremos enxergar.E é um post sobre esse assunto,nossas miopias convenientes,que vou colocar na íntegra aqui.

Mas, o que importa neste assunto-10 dicas para identificar quando um homem não está a fim de namoro-é que todas estas pistas a gente percebe,mas ,idiotas,empurramos nossos diabinhos internos pro fundo do calabouço da consciência e nos fudemos depois.Eu já passei por isso, vc já passou por isso,toda nós, chattinhas, já passamos por isso.A pergunta é:quando vamos aprender?!...rs...




A trilha desta semana foi de Tinha...tá perfeita...Nina Simone cantando pra gente...rs...

Saudades de vcs ,chattinhas!

E tem uma q até hj só tá aí no nome...raiai...:/

In The Eve...

sábado, 14 de junho de 2008

Odeio vésperas, de qualquer coisa que seja. Sou agoniada demais para viver vésperas. Tão agoniada que tomei dois Dramim pra dormir, e mesmo assim, não consegui. Cochilei por duas horas nervosamente e acordei de supetão às 5 da tarde, esperando que o dia estivesse amanhecendo, e não abaixando. Enfim.
Independente do que aconteça amanhã, eu quero deixar aqui tudo que eu estou sentindo hoje, para vocês, minhas amigas, enfim.
Eu compreendo que o que eu fiz não foi algo louvável, mas foi sem querer. Voltei da rua naquele dia com muito medo, medo de olhar pra frente. Eu lia meu livro no ônibus sem paz, eu olhava para os lados, desconfiava de tudo e de todos, minha carne tremia corpo abaixo, como treme até agora, de medo. A pele dói, de medo. O mais estranho é que medo nunca foi um sentimento que eu tivesse afinidade, aprendi com a vida a ser destemida, a enfrentar tudo, mas de uns tempos para cá, me tornei uma pessoa insegura, vacilante, e naquela segunda-feira, eu comecei a sentir coisas muito estranhas nas minhas entranhas.
Infelizmente ele foi a primeira pessoa que veio falar comigo. Estava cansado, mas eu desconfiei. Tínhamos passado a véspera juntos, o dia seguinte sempre é uma surpresa. Mas eu já acordei angustiada naquela segunda-feira. Mas ficou tudo bem, embora eu tivesse agoniada com a distância dele, não sei por que compreendi como distância, enfim. Mas me segurei.
Na terça, ele insistiu no cansaço, e na terça, eu sabia que alguma coisa de muito ruim iria acontecer comigo, e eu tive medo primeiramente de morrer, em algum atentado, assalto, chacina, não sei. Ando assustada. Ele falou comigo. Disse que continuava cansado. Eu não me segurei e perguntei por que ele estava distante. Ele disse em outras palavras que era coisa da minha cabeça aquilo, que ele apenas estava cansado, e uns 30 minutos depois disse que achava melhor dormir. Não, não estava ok. Minha carne tremia loucamente. Vou explicar.
Esse ano começou meio complicado para mim. Eu quebrei um elo dentro de mim que havia sido unido no cosmos, e foi bastante difícil. Quebrei, numa atitude egoísta, numa atitude de amor próprio, e achava que nunca ia sentir dor igual em minha vida. Afastei de mim o homem que eu acreditava amar por uma era inteira. Um amor silencioso, mas devotado. Amor que me mudou do cóccix ao pescoço. Foi uma vida devotada a esse homem que simplesmente ouviu-me dizer que eu ia me afastar, diante dos motivos dados, sem dizer nenhum "espera, vamos conversar". Estado de choque, prometi que ficaria sozinha pelo resto da minha vida. Chorei o que não tinha, sofri o que não devia, mas sobrevivi.
Mas eis que cai outra pessoa de pára-quedas em minha vida, e pela primeira vez, eu não precisei fazer nada, ela apenas se preocupava comigo. Nem me conhecia, me dava força, me dava carinho, ria comigo. Não vou mentir, que quando ele aparecia no msn, antes de nos conhecermos, meu coração palpitava de alegria. Todo mundo percebia que mesmo em meio a tanto estresse, eu tinha cá dentro de mim algo que me levantava a moral. Sim, era ele. Nos vimos, e quando eu olhei nos olhos dele, senti gosto de doce na boca. Não, não foi nada à primeira vista, mas eu vi ali algo de grandioso, algo de perspectiva, algo que eu não sentia há alguns anos, nessa minha vida de idas e vindas e de magnetismo repulsivo. Nos vimos mais uma vez, e por não aguentar mais, ao menos falo por mim, a falta. E aí, aconteceu a desgraça.
Me descobri com um carinho todo especial por ele. Não era paixão, paixão é coisa frívola. Mas sentia uma vontade enorme de estar perto, vontade de ouvir a voz, de sentir o toque... absolutamente natural, duas pessoas bacanas envolvidas em um sentimento bom. Tudo que eu menos queria era perdê-lo de vista, posso ser exagerada, mas ele foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano. Pedia sempre por alguém que me protegesse, que se preocupasse comigo, que fosse acima de tudo homem, sério, bacana, que não se importasse se eu xingasse muito e que soubesse se impôr às coisas da vida sempre com um ponto de vista a se discutir. Ele tem tudo isso, tudo que eu pedi. Um homem íntegro, um homem bom, diferente de todos os aventureiros que passaram em minha vida para tirar vantagem de mim, se aproveitando da minha boa vontade, meus ideais, minhas verdades. Mesmo que a primeira frase que ele tenha falado para mim, e que eu não me esqueço, após nosso primeiro beijo, tenha sido "sou um cara problemático". Não importavam para mim os problemas dele, também tenho os meus, queria que a nossa vida juntos fosse algo a parte de tudo isso, do egoísmo do mundo, da prepotência da nossa família, das vicissitudes das nossas vidas.
Minha vida não anda um mar de rosas. Meus músculos tremem de medo de nada dar certo para mim. Mais uma vez estou fracassando em minha vida acadêmica, e mais uma vez estou sendo pressionada de todos os lados. Sinto vontade de sumir a cada minuto, por ter medo do minuto seguinte, do que pode acontecer. Em meio a tudo isso, estava ele, me dizendo apenas que estava cansado e que achava melhor dormir, numa conversa cheia de lacunas. Não sei o que deu em mim, mas eu, de forma nada branda, falei a ele tudo que, não sei, me incomodava. Mas, era como se não fosse eu. Eu reli o que escrevi hoje, não tive coragem antes; lembro de ter ficado com muito medo de que ele fosse como os outros, misturado com o medo de perdê-lo diante de alguma bobagem que eu havia feito enquanto estávamos juntos, não sei. Muito medo para uma pessoa só. E fiz. Falei a ele que eu caí. E os motivos pelos quais eu havia caído.
Claro, ele interpretou da pior forma possível. Tomou como susto, ficou assombrado e se afastou de mim durante dias. Entrei em pânico, sem entender como que Deus, se existir, poderia permitir que eu afastasse de mim as coisas que eu gosto. Sim, diante de coisas desse tipo, eu tenho que duvidar, apesar de acreditar. Pois, tudo bem que existe um quê de pedagogia informal nisso tudo, mas anos seguidos, é complicado. Agora, ele está assustado comigo. Disse a mim hoje que não é exatamente isso que ele gostaria de ter na vida dele, e eu estou sentindo dentro de mim uma dor maior, superior, a dor que senti quando eu afastei o outro lá de cima da minha vida de uma vez por todas. A minha dor envolve arrependimento, envolve medo, envolve sentimentos mais profundos; a minha dor é a dor de uma mãe que engravida e que ouve do pai da criança que aquele filho está vindo numa circunstância indesejada, e que para ele é melhor que se ceife a vida da criança, para que ela não venha ao mundo para ser rejeitada.
Existe algo muito bonito querendo nascer dentro de mim, por ele. Hoje é véspera. Amanhã conversaremos sobre o assunto, e tudo que eu mais queria é que ele acreditasse que o que eu fiz foi sem propósito, sem querer, apesar de ter machucado. Mesmo tendo doído, sou um ser humano e mereço algo como uma chance, que seja. Pela primeira vez, estou engolindo meu orgulho, que já teria me feito deixar tudo pra lá, em torno de algo que eu vou lutar, pois eu acredito que vale a pena. Vou pedir a Deus hoje com todas as minhas forças, que a coisa certa seja o que eu espero que seja. E que se não for o que eu espero, que me dê forças para continuar, que abrande esse medo do meu coração. Senão, tudo me levará a crer que eu de fato não sou uma pessoa "amável", nasci para vagar sozinha pelo mundo, sozinha, sozinha.

12 Jun.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Estava eu ,na rua,sozinha_me and my prescious ilusions_"Tenho que escrever alguma coisa no chattinhas hj!"_Se não escrevesse iria parecer dor de cotovelo,parecer que estou triste por estar sozinha hj...poderia parecer azedume...rs...
Enamorados namorandos do mundo,curtam seu amor bastante na data de hj!Mesmo q seja massificação,data comercial,mesmo q seu namorado use barba e camisa de Che,dê um chameguinho mais chamegado hj.Aproveitem todo "nhemnhemnhem" desta data.Mesmo longe,por msn,telefone,carta,email,telepatia,forças positivamente direcionadas.Não dói,não faz mal,só faz bem.
Cuidem de quem vc ama,diga q ama se vc ama,seja sincero.Não deixe dúvidas do seu sentimento.Faça cada momento seu com seu "love" um momento bom pra relembrar no futuro.Só produza boas lembranças.Elas te aninharão nos momentos de solidão,se eles vierem.
Não estou triste.É o meu primeiro dia dos namorados sem namorado em 5 anos.O fato de eu querer "um homem pra chamar de meu' não se altera nem pra muito nem pra pouco por causa de hj.Meus outros papéis femininos estão absorvendo todo meu lado "romântica à procura".No momento,namoro é projeto pro futuro.Qdo eu estiver suficientemente saudável psicologicamente pra ser feliz com alguém do meu lado.
Amanhã vou na casa de bel,numa reza de santo antonio...rs...mais pra me divertir,tomar licor e jogar conversa fora do q pra fazer pedido ao santo casamenteiro...nem me vejo mais casando...rs...
No mais, é isso.
Feliz dia dos namorados !



Algo como a porra da saudade.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Ontem fui dormir contrita. Os olhos doíam de tantas lágrimas derramadas por coisas que mais uma vez, se alguém me perguntasse, eu não saberia dizer, mesmo contando milhões delas. Não saberia distinguir quais eram as minhas algozes, não. Misto de dor e agonia, misto de dor com várias coisas. Misto de dor com ansiedade, talvez. Fiz uma pessoa sofrer sem necessidade, ajudei outra que estava sofrendo. E fui dormir contrita.
Acordei contrita. Misto de dor e ansiedade, talvez. Minha rotina diária de acordar e sair sem comer se seguiu, segui meu caminho de todos os dias, mas contudo, hoje tinha algo de diferente no meu caminho de todos os dias. Não mais que de repente me senti um pouco leve, mais leve do que eu estava ontem, ou na hora que eu acordei. Percebi que queria chorar, mas não tinha mais lágrimas. Segui meu caminho até a faculdade, e chegando lá, respondi minha prova. Respondendo minha prova com certo teor panfletário, me veio algo no peito, algo como saudade. Saudade de quando eu era idealista e saudável, e não um saco oco que corre em busca da primeira coisa que o encha. Sim, eu era feliz, quando saía por aí levantando bandeiras, quando acreditava num mundo melhor e melhor ainda, quando acreditava que eu podia mudar o mundo com o que eu acreditava. Hoje em dia, só acredito no amor - esse momento me invadiu enquanto eu fazia a prova, e aí eu senti algo como saudade novamente. Saudade de quando eu era não mais que uma brisa leve pelos cantos do mundo, e encantava. Mas acordei da minha divagação e lembrei de outra saudade, saudade daquele a quem eu fiz sofrer. Lembrei de uma ou duas palavras ditas que aguardavam resposta, e fiquei ainda mais agoniada para sair daquela sala, daquela prova panfletária, das minhas divagações ideológicas e retornar ao meu mundo real, eu, e a minha dor, que poderia ser um misto de ansiedade e saudade.
Já em meu mundo real, lembrei que nem só de saudade ele se faz. Coisas que fiz, coisas que consenti, voltaram-se contra mim, e a minha dor, naquele momento, tornou-se um misto de saudade e medo. Medo de não seguir em frente, saudades do passado. Um passado nunca envolve um presente, o passado renega o presente, e do futuro eu tive medo. Fiquei horas caminhando, abraçada aos meus livros, meus eternos amantes e companheiros, os que não me deixam sentir saudades, por estarem sempre presentes. Caminhando sozinha, lembrei que eu sentia saudade de ter alguém por perto para contar os meus problemas, alguém com quem eu pudesse chorar. Lembrei que meus amigos estavam ao meu lado no passado, que aquele a quem eu fiz sofrer se encontrava num presente inalcançável e que eu me encontrava sozinha e apavorada com o futuro. Lembrei que por mais que eu tentasse chorar, estava esgotada, pois havia chorado tudo que poderia de véspera. E, assim, compreendi que esse dom que me foi dado, de sofrer antecipadamente, é só uma forma para que eu não demonstre fraqueza em frente aos outros. Essa fortaleza melindrosamente feita de isopor: por fora, perfeita. Toque, e verás a verdadeira verdade. Como num lindo cenário de alguma encenação teatral.
Fui dormir contrita, acordei contrita, fiz alguém sofrer, sofri, errei, tenho medo do que possa acontecer daqui a um minuto, estou ansiosa com o que possa acontecer daqui a um minuto, e algo como a saudade é a única coisa que me conforta nesse momento...

 
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